É
justamente na hora que você mais precisa de silêncio que se depara com ruídos
daqui e dali. Já reparou? Sento para escrever esta reportagem e, advinha? O som
altíssimo do prédio ao lado está me incomodando – e bastante. Ele não começou
no exato momento em que digitei as primeiras palavras, mas só agora me toquei
que ele está entrando em meus tímpanos sem pedir licença e que pode atrapalhar
a minha saúde.
Exagerada?
Talvez, mas há estudos que comprovam o quanto a poluição sonora é prejudicial.
Em 2011, a Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, a apontou como a
segunda principal causa de poluição do mundo, atrás apenas da poluição do ar.
Considerada um crime ambiental, ela é constante no trânsito que você,
motorista, enfrenta diariamente.
De
acordo com a fonoaudióloga e representante da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia, Ana Claudia Fiorini, não é só a audição que pode ser
comprometida, como a maioria das pessoas imagina. “Ela afeta, sobretudo, a
qualidade de vida dos indivíduos. Prejudica sua motivação, capacidade de
aprendizagem e de concentração. Além disso, pode causar fadiga, dores de
cabeça, estresse, gastrite, perda de memória e aumento da pressão arterial”.
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